sábado, 22 de novembro de 2008

28º Bienal de São Paulo “em vivo contato”

A 28º Bienal de São Paulo “em vivo contato” acontece desde o dia 26 de outubro até o dia 06 de dezembro, pode – se dizer que está bienal mesmo tendo belas obras, deixou um pouco a desejar, um lugar tão grande ter um andar vazio, ninguém que vai a uma bienal espera encontrar um andar vazio, né?
Deram como explicação que isso fazia parte da proposta da exposição, porém decepcionou os visitantes essa ausência de arte para ocupar aquele lugar tão bom, e não se pode deixar de destacar que esse andar ainda foi usado para um protesto feito por 40 pessoas que entraram e picharam todas as paredes com frases, como por exemplo: Isso que é arte, e o pior e que essas pessoas foram aplaudidas, mostrando ainda mais o desapontamento dos visitantes.
Mais a Bienal teve seu lado bom, as obras que estavam expostas eram bem interessantes, como exemplo, Vídeo Portrait Gallery, se tratava de 16 vídeos com monitores individuais, o mais intrigante era que passavam cenas como uma mulher gritando ou roendo a unha, e ao colocar o fone para ouvir o áudio ao mesmo tempo em que agoniava dava mais vontade de ouvir.
Porém o mais interessante foi o tobogã, que roubou a cena, passando de dentro para fora da bienal, além de muito bonito foi muito divertido, e também o chaveiro talismã, onde você entregava uma chave da sua casa que era copiada e em troca ganhava a chave do pavilhão Ciccillo Matarazzo, quem tiver a chave poderá visitar o pavilhão quando ele estiver fechado para o público, e tem mais essas chaves que foram copiadas serão expostas como outra obra.
Enfim essa foi mais uma Bienal de São Paulo deixando, como citei no início, um pouco a desejar, mais valeu a pena pelas poucas e boas obras que pude apreciar.



sexta-feira, 21 de novembro de 2008


Mulheres no Poder

Em 2006, Michelle venceu as eleições presidenciais do Chile, sendo assim a primeira mulher a governar um país de costumes conservadores. Em sua carreira política, uma de suas metas, é entender os problemas sociais, por exemplo, ajudar as crianças prejudicadas pelo regime militar, do qual foi atingida.
Mais uma mulher chega ao poder, e não podemos deixar de destacar a sensibilidade feminina e seu instinto maternal, gerando algumas diferenças na política.
Michelle Bachelet tem uma vida particular como todos. Tem uma família e duas filhas: Francisca e Sofia. Além de sua vitoriosa carreira política, não podemos esquecer seu principal papel: o de mãe.
Essa é uma difícil ligação, que tem um preço elevado perante ao mundo masculino, acarretando assim uma maior responsabilidade. Podemos citar algumas diferenças entre o homem e a mulher na política. Biologicamente, as mulheres são diferentes em estrutura e potencial. Psicologicamente, os valores femininos seguem outros princípios em relação aos homens.
Mediante decisões a serem tomadas, na maioria das vezes o homem é tomado pela razão, enquanto a mulher terá mais um motivo a pensar: o sentimento.
Independente do sexo na política, as guerras são sempre temas polêmicos, que necessitam serem discutidos, e surge uma dúvida: Como Michelle reagirá perante possibilidades de guerra?
Após analisarmos seu perfil e estrutura política, podemos concluir que Michelle Bachelet, diante dessa possibilidade buscará outros meios para a resolução dos problemas, evitando assim que a população passe, pelo o que ela sofreu.

"Mídia, Mulher e Política"

Michelle Bachelet

Pediatra e política chilena nasceu em 1951, em Santiago. É atual presidente do Chile e também da União de Nações Sul Americanas. Membro do Partido Socialista do Chile, ocupou o lugar de ministra da Saúde no governo de Ricardo Lagos de 2000 à 2002, e posteriormente o cargo de Ministra da Defesa, sendo a primeira mulher a exercer este cargo na América Latina. Foi eleita Presidente do Chile para um mandato que vai de 2006 à 2010. É filha do general da força aérea chilena com uma arqueóloga. Devido ao trabalho de seu pai, viveu nas bases da Força Aérea Chilena: Quintero, Cerro Moreno e San Bernardo, de 62 à 63 em Washington. Cursou o ensino médio no Chile e lá participava de grupos teatrais. Em 1970, ingressou a faculdade de Medicina na Universidade do Chile e lá se formou pediatra. Ingressou na Juventude socialista do Chile. Foi presa e torturada junto com sua mãe, no golpe de estado por apoiar o Partido Socialista. As duas foram exiladas na Austrália e depois na Alemanha Oriental onde concluiu seus estudos e se casou com um arquiteto. Em 1979, voltou ao Chile e teve sua primeira filha Francisca. No final da década de 80 se divorciou. Em 1990, ingressou em uma ONG para lutar a favor de crianças vítimas do regime militar chileno.
No início da década de 90 Michelle Bachelet foi contratada como epidemióloga no Serviço de Saúde Metropolitano Ocidente e depois na Comissão Nacional da Aids. Foi ali que conheceu o epidemiólogo Aníbal Henríquez, o seu parceiro durante mais de três anos.
Desta relação em 1993, nasceu a sua filha mais nova, Sofía. De 1994 em diante, exerceu varias funções como : assessora do ministério chileno, foi convidada a estudar economia nos EUA , rabalhou como assessora do Ministério da defesa, tornou-se a primeira mulher na história republicana do país a desempenhar o cargo de ministra da Defesa. Durante a sua permanência no cargo as sondagens revelaram a sua popularidade, o que a perfilhou como uma possível boa candidata às eleições presidenciais. Já em 2005 licenciou-se para disputar as eleições à presidência do Chile e no primeiro turno (primeira volta) obteve 45,95% dos votos frente a 25,41% de seu mais próximo rival Sebástian, com quem competiu o segundo turno (segunda volta) no dia 15 de janeiro de 2006. Finalmente obteve 53,5% do total dos votos contra 46,5%, convertendo-se na primeira mulher presidente de seu país e a sexta na América do Sul. Seu primeiro ato como presidente foi a nomeação e juramento de seus ministros de Estado. No dia 13 de março, Bachelet aplicou sua primeira importante medida presidêncial: a gratuidade imediata do sistema público de saúde a maiores de 60 anos, o que rapidamente entrou em execução, além da criação de uma comissão especial para trabalhar na reforma do sistema da previdência, integrada por membros do governo e de oposição. Durante os primeiros meses de sua gestão o governo de Bachelet se concentrou em dar cumprimento às “36 medidas dos primeiros cem dias” que havia prometido durante a sua campanha. Um dos pontos mais importantes foi a confirmação de uma comissão para estudar a reforma do sistemas eleitorais ao qual a oposição imediatamente se opôs. No início de seu governo o apoio da população superava os 60%. Algumas polêmicas, como a aprovação do projeto de lei para regularizar a subcontratação de trabalho, que provocou controvérsia inclusive dentro de seu partido e a descoberta de erros na identificação dos desaparecidos políticos dez anos antes. No dia 2 de maio de 2006, Bachelet promulgou a nova lei que regula o consumo do fumo. Depois disso, houveram várias coisas, como entregou a ajuda de inverno as famílias desfavorecidas. O problema maior de Michelle foi com os estudantes, que exigiam alteração na educação do país, tais como a gratuidade no transporte escolar, a implementação de uma prova de seleção universitária e reformas na grade curricular. A economia no governo de Michelle é boa e estável. Com a valorização do cobre, o Chile chegou a ganhar 6 bilhões de lucro com isso.
O que a mídia diz sobre Michelle Bachelet
Para o ex-ministro da Educação do governo Lagos, Sergio Bittar, “Bachelet é a primeira presidenta da América do Sul e vai fazer o melhor para o Chile”.
“Bachelet representa uma etapa histórica do Chile”, disse. Diz FoxLey
Para Zaldívar, o fato de uma mulher chegar pela primeira vez à presidência ajudará nessa nova etapa. “A mulher é mais sensível e por isso Bachelet será capaz de entender os problemas sociais de nosso povo e implantar as medidas necessárias para um país mais igual”, disse.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/

(continua..)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Resenha do Filme: Vlado - 30 anos depois.

O documentário começa de uma forma que nós traz muito curiosidade, na Praça da Sé, é colocada um banco de diretor onde as pessoas que passas na rua respondem se conhecem Vladmir Herzog, como o esperado a maioria desconhece a existência desse nome.
O mais absurdo é como podemos desconhecer uma pessoa que teve uma extrema importância para a nossa história, os anos passam e ninguém mais se lembra.
Vlado foi um jornalista que fez muito pela imprensa brasileira, viveu em época militar e que ajudou muito para que acabasse esse regime absurdo.
O filme é praticamente feito com depoimentos de amigos ou conhecidos de Vlado, pessoas que passaram pelo mesmo que ele, que contam emocionadas, muitas vezes com raiva e com muitos sentimentos aflorando por serem obrigadas a se relembrar de tudo.
Vlado foi levado pelo regime para um “campo concentração” de jornalistas, onde seus amigos ouviram ele ser violentamente torturado, mais o foi dito que ele teria se suicidado, porém tal atitude jamais seria tomada por ele.
Na Praça da Sé, 8 mil pessoas fizeram um protesto silencioso contra o regime, por causa da morte de Vlado, ele que mudou a vida de muitas pessoas e sua morte trouxe tristeza e raiva.
É muito interessante porque entendemos o início do filme, que é na Praça da Sé, pois foi bem o lugar onde foi marcado por esse protesto, por essa insatisfação, pela morte dessa pessoa que foi tão especial.
O documentário nos faz pensar que se essas pessoas não tivessem existido, talvez teríamos esse regime até hoje, fomos “libertados” e nem sabemos sobre a vida dessas pessoas que foram tão essenciais para a história do nosso País.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Resenha do Filme : Equilibrium

O filme relata a história de um futuro incerto, pós Terceira Guerra Mundial, que causou grandes estragos e que trouxe a certeza de que a humanidade não sobreviveria a uma Quarta Guerra Mundial.
Uma nação chamada Libria consegue se reerguer dessa Guerra, com ajuda de um ser chamado Pai, que por esse motivo é idolatrado e respeitado.
Todos que fazem parte da nação seguem a regra de não ter sentimentos, sendo assim, nada que possa faze – los sentir poderá existir, com isso eles acabam com as artes, música, cultura, com a justificativa que os sentimentos seriam os responsáveis pelas guerras.
Para que não tivessem sentimentos não bastava apenas acabar com o que pudesse fazer sentir, eles tinham a “ajuda” de uma droga chamada Prozium, distribuída pelo governo. Cada cidadão tinha o dever de tomar sua dose diária de Prozium, que por sua vez acaba com os sentimentos, ou seja, era responsável por anestesiar todos os sentidos, sem alterar a inteligência e a agilidade, assim apenas seguiam as regras e acabavam se tornando “robôs”.
Para que essa idéia fixa – se mais nas mentes dos “robôs”, existiam telões espalhados por toda Libria onde o Pai repetia por diversas vezes que o sentimento era quem destruía a humanidade, assim meio que uma hipnose.
Para que o Pai tivesse a certeza de que todos seguiriam sua regra, ele possuía sacerdotes que impunha sua vontade, caçando as pessoas que não as seguisse sem dar a elas direito de julgamento, era simplesmente aniquilado.
John Preston era um sacerdote, o melhor deles, aquele que todos queriam ser, devido sua habilidade com as artes marciais e sua intuição para os que praticavam o crime sentimental.
Porém ele começa a se questionar sobre essa regra que imperava em Libria, e deixa de tomar suas doses diárias. Começando a sentir e em conseqüência entende realmente o que acontecia ali, uma dominação de uma nação por um único homem, que a obriga a não sentir, sendo essa uma das razões da nossa vida.
John corre atrás do tempo perdido, acaba com o falso Pai e liberta toda a nação, podendo assim ser realmente seres humanos e percebem que o sentimento não cria a Guerra, mas que como tudo na vida tem que ter controle e cada ser tem o direito de controlar o seu.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Criação de uma crônica jornalística.


Precariedade do transporte público.



Mais uma vez o transporte público não surpreendeu. O problema da escassa frota de ônibus, falta de espaço para todos, catracas e ônibus quebrados, geram stress, além de correr o risco de chegar atrasado, amassado, ou simplismente não chegar. Por todos esse "luxos" pago apenas R$ 2,30. Por exemplo, hoje com a má organização de filas presenciei uma injustiça no transporte público: duas pessoas entraram em uma lotação, passando na frente de uma enorme fila, causando um grande conflito, sendo acusadas injustamente de serem espertas.Um dos outros motivos que geram conflitos, são os problemas mecânicos, como catracas eletrônicas quebradas, que além do constrangimento causado, gera enormes atrasos na viagem.O que a sociedade precisa não é de um transporte perfeito, que busque o leve exatamente onde queremos , e sim que tenha o mínimo de agilidade, conforto e qualidade, transformando assim o transporte mais humano.

Grupo Liberdade de Expressão