O documentário começa de uma forma que nós traz muito curiosidade, na Praça da Sé, é colocada um banco de diretor onde as pessoas que passas na rua respondem se conhecem Vladmir Herzog, como o esperado a maioria desconhece a existência desse nome.
O mais absurdo é como podemos desconhecer uma pessoa que teve uma extrema importância para a nossa história, os anos passam e ninguém mais se lembra.
Vlado foi um jornalista que fez muito pela imprensa brasileira, viveu em época militar e que ajudou muito para que acabasse esse regime absurdo.
O filme é praticamente feito com depoimentos de amigos ou conhecidos de Vlado, pessoas que passaram pelo mesmo que ele, que contam emocionadas, muitas vezes com raiva e com muitos sentimentos aflorando por serem obrigadas a se relembrar de tudo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71rWPpzNqEB8Y6dBjzPuHbd9bNubJ-RQTVwUTjJbz3fMAQof3qiG5uA-ail0ttC77ecZLdHMlurdgrnJ9gjvlSiM5g7LhyphenhyphenHWeE91SosyvkciHmx3d7J4UHjP-8DSuDA7io7Xhn7IMlmgA/s320/arquivo01_f2.jpg)
Vlado foi levado pelo regime para um “campo concentração” de jornalistas, onde seus amigos ouviram ele ser violentamente torturado, mais o foi dito que ele teria se suicidado, porém tal atitude jamais seria tomada por ele.
Na Praça da Sé, 8 mil pessoas fizeram um protesto silencioso contra o regime, por causa da morte de Vlado, ele que mudou a vida de muitas pessoas e sua morte trouxe tristeza e raiva.
É muito interessante porque entendemos o início do filme, que é na Praça da Sé, pois foi bem o lugar onde foi marcado por esse protesto, por essa insatisfação, pela morte dessa pessoa que foi tão especial.
O documentário nos faz pensar que se essas pessoas não tivessem existido, talvez teríamos esse regime até hoje, fomos “libertados” e nem sabemos sobre a vida dessas pessoas que foram tão essenciais para a história do nosso País.
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