sexta-feira, 24 de outubro de 2008

"Mulher, Política e Mídia"

Cristina Elisabeth Fernández Kirchner, 54 anos, formada em direito pela Universidade de La Plata, onde conheceu seu marido Kirchner, juntos depois de formados abriram um escritório de advocacia, mais logo entraram para a política.
Cristina possui uma grande trajetória política, em 1989 foi eleita deputada provincial em Santa Cruz, reeleita em 1993. Em 1995 virou senadora da mesma província e em 1997 novamente reeleita. Em 2005 ela assumiu o cargo de senadora da província de Buenos Aires.
Em 2.003 virou também 1ª Dama do País.
Em 2007 Cristina é eleita presidente da Argentina, o maior número de votos foram localizados na província de Buenos Aires, se tornou a PRIMEIRA mulher a ser eleita pelo Voto, com a proposta de dar continuidade ao governo de seu marido, e ao mesmo tempo dar uma cara nova e um aspecto de mudança para o eleitorado. Informações dizem que o objetivo de kirtchners é transformar a família em uma “dinastia”. Esse seria o motivo para que o presidente abrisse mão da reeleição a favor da sua mulher.
Cristina é descrita como uma mulher de temperamento forte, que cultiva uma obsessão por sua imagem, conhecida também por sua luta pelos diretos humanos e da mulher.
O que a mídia diz sobre Cristina Kirchner:
“Não é a primeira vez que os argentinos se deixam enfeitiçar pela mulher do presidente. Nas duas ocasiões anteriores a experiência terminou em tragédia. Evita Perón morreu jovem, de câncer. Isabelita, viúva e herdeira de Juan Domingo Perón, foi derrubada por um golpe militar. O que será da Argentina no segundo governo da dinastia Kirchner? ".
- Publicado na Revista Veja, dia 24 de outubro de 2.008, na edição de nº 2031.
“A revista americana "Time", que a comparou com a pré-candidata presidencial americana Hillary Clinton, considera que Cristina pode transformar-se em uma interlocutora entre os Estados Unidos "e os neo-esquerdistas da América Latina", porque se desempenha bem "nas duas línguas políticas" do continente.
Cristina é capaz de misturar termos como "justiça social" e "soberania popular" com outros mais ao gosto de Washington como "responsabilidade fiscal" e "racionalidade capitalista".
Quando a rádio pediu que ela citasse três coisas que critica no governo de seu marido, Cristina custou a responder.
"Que coisas poderia criticar (...) Deve haver, se ainda não chegamos a um regime de pleno emprego. Ainda temos que avançar para melhorar a distribuição da renda", disse.
- Publicada na Folha de São Paulo, dia 25 de Outubro de 2.007.
“Para analistas e a imprensa está claro que ela é a candidata da continuidade, mas há especulações sobre as mudanças que fará. Alguns dizem que Cristina dará, mas importância às relações internacionais que seu marido, e outros dizem que ela terá uma atitude mais transigente”.
"Ela é uma mulher hermética", disse o analista e pesquisador Ricardo Rouvier em uma recente reunião com correspondentes estrangeiros.
- Publicado na Folha de São Paulo, dia 25 de Outubro de 2.007.

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